China e países árabes desafiam plano de Trump de realocar cidadãos de Gaza
A retirada dos palestinos de Gaza não é uma “moeda de troca”, afirma o ministro das Relações Exteriores chinês.
A postura na China sobre o Oriente Médio pode favorecer a influência do país na região, de acordo com especialistas citados pela imprensa chinesa nesta terça-feira, 25 de fevereiro. Pequim, alinhada com a postura dos países árabes, se posicionou firmemente contra o plano de Donald Trump para a Faixa de Gaza, que envolve a remoção de palestinos de seu território.
No início deste mês, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, afirmou que Gaza não pode ser uma “moeda de troca” política, e enfatizou a posição da China sobre a solução de dois-estados, que busca garantir a soberania israelense e palestina. A chancelaria chinesa também está realizando apoio humanitário à Gaza, com planos de doar 60 mil cestas básicas aos cidadãos da região. Washingon, na direção oposta, anunciou o fim de sua assistência internacional.
Informações da RT Brasil.