Xi diz que China está feliz em ver Rússia e partes relevantes fazerem esforços positivos para atenuar crise na Ucrânia
A China continuará a desempenhar um papel construtivo na promoção da solução política da crise na Ucrânia.
Por Xinhua.
O presidente chinês, Xi Jinping, disse nesta segunda-feira que a China está feliz em ver a Rússia e as partes relevantes fazerem esforços positivos para atenuar a crise na Ucrânia. Xi fez as observações ao falar com o presidente russo, Vladimir Putin, por telefone. Os dois lados também concordaram em manter a comunicação e a coordenação por vários meios.
Xi enfatizou que, no início da escalada geral da crise na Ucrânia, ele apresentou os “quatro deveres” e outras propostas básicas para resolver a crise. Em setembro do ano passado, a China e o Brasil, juntamente com alguns países do Sul Global, criaram o Grupo de Amigos pela Paz sobre a crise na Ucrânia para promover uma atmosfera e acumular condições para promover a solução política da crise, observou Xi.
PAPEL CONSTRUTIVO
A China continuará a desempenhar um papel construtivo na promoção da solução política da crise na Ucrânia, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, nesta segunda-feira.
Lin fez os comentários durante uma coletiva de imprensa regular, quando perguntado se a China tem alguma nova iniciativa em relação à crise na Ucrânia, depois que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou suas expectativas em relação à ajuda da China para restaurar a paz e a reconstrução em uma coletiva de imprensa no domingo.
A posição da China sobre a crise na Ucrânia é consistente e clara. Desde o agravamento da crise, a China tem se comunicado com todas as partes relevantes, comprometendo-se a criar um consenso para o cessar-fogo e abrir caminho para as negociações de paz, disse Lin.
A China sempre se manterá firme ao lado da paz, defenderá uma posição objetiva e justa e continuará a trabalhar com a comunidade internacional para desempenhar um papel construtivo na promoção da solução política da crise, disse Lin.