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Este é o sétimo processo de desintrusão deflagrado durante a gestão do presidente Lula. (Dilvulgação / Secom-PA)

Governo federal inicia operação de retirada de invasores de terra indígena no Maranhão

Operação expulsará desmatadores, grileiros e outras pessoas que promovem atividades ilegais na reserva indígena Araribóia. O objetivo é resguardar a vida dos indígenas e proteger o território. Esta foi a sétima ação feita pelo governo federal, desde 2023, para expulsar invasores e criminosos em áreas de reservas indígenas.

 

Por Humberto Azevedo

 

O governo federal começou a realizar a partir desta segunda-feira, 10 de fevereiro, uma nova operação para retirar invasores e criminosos da terra indígena Araribóia, no Maranhão. Este é o sétimo processo de retirada de invasores desde 2023. As operações anteriores envolveram as reservas do Alto Rio Guamá no Pará (PA), Apyterewa (PA), Trincheira Bacajá (PA), Karipuna em Rondônia (RO), Munduruku (PA), e Yanomami em Roraima (RR), que permanece em execução.

 

A terra indígena Araribóia tem cerca de 413 mil hectares distribuídos entre os municípios maranhenses de Amarante, Bom Jesus das Selvas, Arame, Buriticupu, Santa Luzia e Grajaú. A homologação do território foi concedida aos povos Awá e Guajajara em 1990. Eles estão distribuídos em 150 aldeias e passam de 10.300 indígenas. A maior pressão externa sobre Araribóia é a extração ilegal de madeira, além da pecuária irregular e de conflitos fundiários.

 

Outras ameaças a serem identificadas pela operação também serão alvo das forças federais. O objetivo é resguardar a vida dos indígenas e a proteção do território. Com essa operação, o governo federal atende a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), bem como a uma medida cautelar da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

 

As ações serão coordenadas pela Casa Civil da Presidência da República e pelo Ministério dos Povos Indígenas e vão contar com a participação de mais de 20 órgãos federais, entre eles o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ministério da Defesa (MD), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

 

Com informações de assessoria.

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