Região amazônica terá novas Rotas de Integração Nacional
O extremo-oeste da Amazônia terá atenção especial na produção da fruticultura, fármacos e fitoterápicos, além da capacidade madeireira.
Por Humberto Azevedo
Pensando na riqueza presente, principalmente na região amazônica, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) planeja criar novas rotas de integração voltadas à exploração da fruticultura, madeireira e da transformação dos plantas medicinais em medicamentos fitoterápicos.
Com esse objetivo, o MIDR estuda a criação de mais polos das Rotas de Integração Nacional na região Norte. pelo menos essa é a meta da Secretaria nacional de políticas de Desenvolvimento Regional e territorial (SDR) para 2025.
“As rotas chegaram na Amazônia com o açaí, o cacau, a economia circular e o pescado, mas existe um potencial muito grande dessa região para diferentes outras cadeias. (…) Essa região é um palco de setores produtivos diversos com foco na biodiversidade e que serão apropriados pelas Rotas de Integração Nacional. Novos pólos serão criados, pois nós ainda precisamos avançar na definição de estratégias em estados do extremo oeste da região amazônica, e dar atenção, também, ao enorme potencial madeireiro de lá”, afirma a secretária Adriana Melo.
Além disso, a secretária chamou a atenção para os estados de Rondônia, Roraima e Acre. Segundo ela, já existem estudos de novas rotas e polos nesses estados. Atualmente, o Programa Rotas de Integração Nacional abrange 13 setores produtivos em 77 polos espalhados pelo país, em todas as regiões.
Ao todo, são 20 estados atendidos pelo projeto e mais de 70 mil famílias beneficiadas. São elas: Rota do Mel; Rota do Pescado; Rota da Mandioca; Rota da Moda; Rota da Economia Circular; Rota do Cacau; Rota do Açaí; Rota da Biodiversidade; Rota da Avicultura Caipira; Rota do Cordeiro; Rota da Fruticultura; Rota do Leite; e Rota da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
“Já na faixa de fronteira, estamos trabalhando fortemente a bioeconomia como estratégia de integração do Brasil com os países vizinhos. Existe o Alto Solimões, mas a gente também tem outras cidades gêmeas no arco norte da faixa de fronteira, onde vamos trabalhar fruticultura, fitoterápicos e fármacos. Tudo isso por meio da Rota da Biodiversidade”, comenta a titular da SDR.
Com informações de assessoria.