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Dona Maria Oneide Coelho, moradora da ilha de Cotijuba, no Pará, agora pode ligar seus eletrodomésticos a rede de energia. A residência onde ela mora agora está integrada ao sistema operador nacional de energia elétrica. (Foto: Ricardo Botelho / secom-MME)

“Energias da Amazônia” e “Luz para Todos” leva mais desenvolvimento, segurança energética e qualidade de vida para a população da Amazônia

Graças aos dois programas mantidos pelo Ministério de Minas e Energia, os habitantes das ilhas de Jutuba, Paquetá e Cotijuba, no Pará, e, em distritos da capital paraense, estão recebendo energia elétrica confiável e segura.

 

Por Humberto Azevedo

 

Em 2024, o Ministério de Minas e Energia (MME) conseguiu fazer com que o Sistema Interligado Nacional (SIN) chegasse às comunidades das as ilhas paraenses de Jutuba e Paquetá e a algumas comunidades de Cotijuba, além de todos os distritos de Belém (PA).

 

Essa ação, que levará mais desenvolvimento, segurança energética e qualidade de vida para a população, só foi alcançada por meio dos programas “Energias da Amazônia” e “Luz para Todos”. Desta forma, os moradores passaram a receber energia elétrica confiável e segura.

 

O restante da ilha de Cotijuba, destino turístico da região amazônica, estará totalmente conectada ao SIN até março de 2025. As linhas de transmissão levarão energia elétrica de qualidade e segura para os quase 3,5 mil moradores da localidade.

 

Para Maria de Jesus, dona de um pequeno restaurante na ilha, a expectativa é que a energia melhore para toda a comunidade. Durante visita a ilha de Jutuba, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, falou sobre a importância das tecnologias renováveis para universalizar o acesso à energia elétrica. 

 

“Espero que a gente possa ligar nossos equipamentos eletrônicos sem preocupação, que os equipamentos não queimem tanto e que, em julho, época de grande movimento e turismo na região, todos possamos ficar bem com essa nova energia. É a expectativa para toda a comunidade de Cotijuba e para todos os donos de bares, pousadas e comércios em geral”, relatou a amazônida.

 

“Antes a gente não tinha essa tecnologia da placa solar com bateria. Hoje, que nós temos, vamos eliminar a pobreza energética no Brasil. Todo mundo terá a dignidade de ter energia elétrica de qualidade em casa”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.

 

LAMPARINA

 

Muitas pessoas, hoje atendidas pelos programas do governo federal, tinham energia elétrica em casa gerada por mini motores abastecidos por óleo diesel. Quem não tinha condições de pagar ou ter um motor, usava lamparina. A dona Maria Oneide Coelho, outra moradora da ilha de Cotijuba, relata que a família pagava para um vizinho, o “seu” Juca, para ter energia em casa.

 

“Ele tinha um gerador. Então a gente pagava para ele comprar o óleo, que nesse tempo era óleo e não era gasolina. Ele comprava o óleo para gerar energia até umas dez ou onze horas da noite. Aí depois desligava. Só era consumido novamente no outro dia”, lembra.

 

LUZ PARA TODOS

 

Para interligar 100% de todo o território brasileiro ao SIN, é prioridade para o MME levar energia aos pontos mais remotos do país. Por isso, além dos beneficiados pelo “Energia da Amazônia”, cerca de outras 275 famílias das Ilhas de Jutuba e Paquetá, localidades que ainda não são conectadas ao SIN, já receberam uma placa solar com bateria dentro do programa “Luz para Todos”, com diversas melhorias.

 

A história da pescadora Maria de Lourdes é parecida com a de outras tantas famílias na região que atravessaram o tempo. Dona Lourdes conta, com alegria, as vantagens de poder contar com energia elétrica o dia inteiro. 

 

”A gente usava vela, lamparina, aí fomos para o gerador e agora placas solares. Com esse projeto solar melhorou 100%. (…) A gente pode usar a luz de madrugada, levantar para fazer o café. Pode ligar a lâmpada a qualquer hora. A gente pode utilizar um celular, uma televisão. Uma coisa que melhorou muito foi a parte de gelar, uma geladeira, um freezer, que a gente tinha muita despesa para comprar gelo”, comemora e detalha a morada da ilha de Jutuba, uma das 17,5 milhões de pessoas que receberam o benefício do programa “Luz para Todos” entre 2003 e 2024.

 

“Luz é tudo. É tudo para nós. Sem energia a gente não é nada. Sem luz nós não somos nada”, celebra outra moradora da região, Nilce Coelho Duarte.

 

DOCUMENTÁRIO

 

O desenvolvimento e qualidade de vida está chegando cada vez a mais pessoas e o governo federal tem se empenhado para isso. A energia movimenta uma ilha, uma cidade, um país. Para saber mais, o MME preparou, ainda, um documentário sobre como a região amazônica está sendo integrada ao sistema nacional de energia elétrica. Clique aqui para assistir

 

Com informações de assessoria.

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