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O presidente do IDAF-AC, José Francisco Thum, afirma que “infelizmente o primeiro foco de monilíase entrou no Brasil pelo estado do Acre, em Cruzeiro do Sul”, mas que a ajuda inicial que foi dada pelo Ministério da Agricultura para combater a praga atualmente seja realizado apenas pelo instituto estadual presidido por ele. (Foto: Carolina da Costa / RDMNews)

Comitiva de estados amazônicos se reúnem com Fávaro e pedem reestruturação da Ceplac para fortalecer as culturas do cacau e do cupuaçu na região

De acordo com o secretário-adjunto de Agricultura do Acre, Edivan Maciel de Azevedo, “o ministro ficou de analisar tudo isso e providenciar para que seja feita a instrução normativa”.

 

Por Humberto Azevedo

 

Uma comitiva formada por representantes de vários estados amazônicos se reuniram na tarde desta quarta-feira, 18 de setembro, com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro – senador licenciado pelo PSD (Partido Social Democrático) de Mato Grosso (MT), onde pediram que o governo federal adote medidas para reestruturar a empresa pública Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) com o objetivo de fortalecer as culturas do cacau e do cupuaçu na região.

 

De acordo com o secretário-adjunto de Agricultura do Acre, Edivan Maciel de Azevedo, “o ministro ficou de analisar tudo isso e providenciar para que seja feita a instrução normativa” solicitada. Além da reestruturação da Ceplac, os dirigentes dos estados amazônicos solicitaram, ainda, ao ministro um plano de “ações de combate e controle do fungo Moniliophthora roreri (PNPV / Monilíase)”.

 

Além de Edivan Maciel de Azevedo, participaram da reunião com Fávaro, Flávio Oliveira, secretário de Agricultura do Maranhão e Giovanni Queiroz, secretário de Desenvolvimento Agropecuário do Pará. Além de integrantes do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF) do Acre, José Francisco Thum, o secretário de Relações Federativas do governo acreano, Fábio Rueda, e Adenieux Santana, representante da Secretaria de Agricultura de Tocantins.

 

“Tivemos uma reunião muito produtiva com o ministro Fávaro, promovida pelo Consórcio da Amazônia Legal em que apresentamos as demandas em relação ao fortalecimento da cultura do cacau na região. Relatamos as nossas necessidades, principalmente de apoio à reestruturação da Ceplac, para que ela possa voltar a desempenhar o papel que desempenhava outrora, para que os produtores se sintam seguros para a produção de cacau, uma cultura que tem expandido no Brasil todo, na Amazônia, e é importante para cada um dos estados. Também apresentamos uma solicitação já antiga do Consórcio, que é a criação da instrução normativa da cultura do cupuaçu”, comentou Edivan Maciel após o encontro com o ministro.

 

“No Acre, por exemplo, os ribeirinhos indígenas usam essa produção como fonte de renda e hoje estão impedidos, por falta da instrução normativa, para que avance com a comercialização e exportação da amêndoa do cupuaçu para fazer o cupulate e assim agregar mais valor, mais renda na sua produção. O ministro ficou de analisar tudo isso e providenciar para que seja feita a instrução normativa. E também [conversamos] sobre o PL 2052/24, que trata das questões fitossanitárias, em que o Estado brasileiro, através do Ministério da Agricultura, possa pagar diárias, por exemplo, a técnicos para agir na defesa sanitária quando se fizer necessário. Tudo isso vem de encontro com a necessidade de Amazônia Legal e o Ministério abraça e dá o sinal que vai buscar soluções para esses problemas”, complementou o secretário-adjunto de Agricultura do Acre.

 

 

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