Governo avalia volta do horário de verão como forma de auxiliar enfrentamento a crise hídrica vivida no país
De acordo com o MME, o retorno do horário de verão brasileiro está sendo avaliado “com muita responsabilidade, de modo que garanta a segurança energética para todos os brasileiros”.
Por Humberto Azevedo
A terceira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à frente do governo federal avalia a volta do horário de verão como forma de auxiliar o enfrentamento à crise hídrica vivida no país.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o retorno do horário de verão brasileiro está sendo avaliado “com muita responsabilidade, de modo que garanta a segurança energética para todos os brasileiros”.
A informação foi repassada à reportagem do portal “RDMNews” pela assessoria de comunicação do MME, após diversas informações surgirem em alguns veículos de imprensa.
“O Ministério de Minas e Energia (MME) esclarece que o retorno do horário de verão deve ser analisado sob diversos aspectos, como a geração de energia, os índices pluviométricos e, também, os aspectos econômicos da medida. O MME segue avaliando as condições com muita responsabilidade, de modo que garanta a segurança energética para todos os brasileiros”, informou em nota a assessoria do ministro Alexandre Silveira – ex-senador pelo PSD de Minas Gerais (MG).
De acordo com informações de bastidores, caso o governo adote o retorno do horário de verão, ele poderá começar a valer já a partir de 13 de outubro, ou 20 de outubro, ou ainda em 6 de novembro – após a realização das eleições municipais.
O horário de verão, adotado pela primeira vez durante o governo instituído pela Revolução Liberal no ano de 1931, foi retomado de maneira usual a partir do governo do ex-presidente José Sarney (MDB) e mantido até a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB). Em 2019, num dos seus primeiros atos, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PSL/PL) revogou o decreto que instituiu o horário de verão.