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Macaé Evaristo, um dos nomes cotados para assumir o MDHC, é recebida no plenário da Câmara dos Deputados pela deputada federal Célia Xakriabá, que defendeu publicamente o nome da conterrânea para assumir a pasta no lugar do ex-ministro Silvio Almeida. (Foto: Divulgação / Instagram)

Lula deve escolher entre três mulheres negras para substituir Silvio Almeida

Os nomes mais cotados para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania são o de uma professora da UFMG, uma deputada estadual pelo PT por MG e uma ex-governadora. Veja quem são.

 

Por Humberto Azevedo

 

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá escolher entre quatro mulheres negras para substituir o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que foi demitido na última sexta-feira, 6 de setembro, após surgirem denúncias de que o ex-titular da pasta teria cometido assédio sexual contra servidoras do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), incluindo a ministra da Igualdade Racial – Anielle Franco.

 

Os nomes mais cotados para assumir o MDHC são o da professora e ex-reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nilma Lino Gomes, a deputada estadual pelo PT mineiro,  Macaé Evaristo, e da ex-governadora do Rio de Janeiro (RJ) e deputada federal Benedita da Silva, também do PT. O deputado estadual por São Paulo (SP) e educador  militante da causa da população negra, preta e parda, Douglas Belchior (PT), corre por fora.

 

Na tarde desta segunda-feira, Lula agendou ainda reunião no Palácio do Planalto para conversar com a Macaé Evaristo – que de acordo com a imprensa mineira estaria inclinada em aceitar o convite. Assim que o nome da deputada estadual petista mineira começou a ser ventilado, a deputada federal e ex-presidenta da Comissão da Amazônia e dos Povos Indígenas / Originários (CAPI) da Câmara, Célia Xakriabá (PSOL-MG), defendeu o nome de Evaristo nas suas redes digitais.

 

“A minha querida companheira de longas lutas, Macaé Evaristo que transita em diversos territórios, nas periferias, que conhece muitas realidades está mais que preparada para assumir este lugar porque entende que a pauta de direitos humanos é uma pauta muito cara, pois se trata de uma pauta recivilizatória de país. Para nós, que lutamos incansavelmente pelos direitos humanos, essa indicação nos fortalece”, escreveu Xakriabá na conta que a parlamentar tem no “Instagram”.

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