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Os governadores dos sete estado que integram o Consórcio Brasil Central, juntamente com o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e demais autoridades, no momento da execução do hino nacional na abertura da FICOMEX ocorrida na manhã desta quarta-feira, 28 de agosto, no centro de eventos de Goiânia (GO). (Foto: Divulgação / FICOMEX-ACIEG)

Riedel diz que Consórcio Brasil Central pode ser a oportunidade de se aproveitar melhor o potencial hidroviário do rio Paraguai

Celina Leão destaca a localização de Brasília para atração de negócios no Centro-Oeste; Mauro Mendes vê integração dos sete estados que compõem o Consórcio Brasil Central como oportunidade de ampliar a produção, emprego e renda.

 

Por Humberto Azevedo

 

O governador do Mato Grosso do Sul (MS), Eduardo Riedel (PSDB), afirmou nesta quarta-feira, 28 de agosto, durante a abertura abertura da Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (FICOMEX), edição 2024, que acontece no Centro de Convenções de Goiânia (GO) até esta quinta-feira, 29 de agosto, que o Consórcio Brasil Central pode ser a oportunidade de se aproveitar melhor o potencial hidroviário do rio Paraguai.

 

Riedel ressaltou ainda o posicionamento estratégico do Consórcio Brasil Central, ao qual o MS faz parte juntamente com os estados do Distrito Federal (DF), Goiás (GO), Mato Grosso (MA), Maranhão (MA), Rondônia (RO) e Tocantins (TO). Na oportunidade, o tucano falou também da aptidão do estado sul-mato-grossense na atração de indústrias fortes, a exemplo da cadeia da celulose.

 

“Temos muito a avançar na parte logística, mas já temos em construção cinco novas rotas de escoamento, por parte do governo federal, das quais três passam pelos estados que compõem o Consórcio Brasil Central, além do potencial de hidrovias, como a do rio Paraguai, que deve ser melhor aproveitado”, pontuou.

 

“CENTRO PODEROSO”

 

Já a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), destacou durante a sua fala a localização de Brasília, capital federal, para a atração de negócios no Centro-Oeste, em parte de alguns dos estados amazônicos como Maranhão, Rondônia e Tocantins. Segundo ela, é importante lembrar do papel estratégico de Brasília como um “centro poderoso de gestão para o desenvolvimento do Centro-Oeste e do país, como um todo”. “Usamos, ainda, pouco da capacidade que temos perante as oportunidades existentes. Há grupos de negócios importantes de diferentes setores que podem abrir mercados a serem explorados pelos nossos estados”, completou.

 

AUMENTO DA PRODUÇÃO

 

Por sua vez, o governador mato-grossense Mauro Mendes (União Brasil) vê na integração dos sete estados que compõem o Consórcio Brasil Central como uma oportunidade de ampliar a produção, o emprego e a renda. De acordo com ele, o mundo tem grandes desafios pela frente ligados à segurança alimentar, à transição energética e à segurança climática, e o Brasil consegue hoje suprir estas necessidades mundiais, ao mesmo tempo também ser uma potência nestes três temas. “Esses desafios precisam ser encarados de maneira diferente e o Consórcio Brasil Central tem grandes perspectivas, uma vez que podemos aumentar nossa produção, por exemplo, ao mesmo tempo em que geramos emprego e renda”, apontou.

 

Com informações de assessoria.

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