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Éder Dias, presidente do DER de Rondônia, fala com a reportagem do RDMNews durante o o 28º fórum dos governadores da Amazônia Legal ocorrido na capital rondoniense, Porto Velho. (Foto: Humberto Azevedo / RDMNews)

Fórum dos governadores e Consórcio da Amazônia Legal são os “caminhos das pedras” para que estados consigam captar recursos externos e investir em infraestrutura, diz presidente do DER de Rondônia

O presidente do Departamento de Estrada e Rodagem (DER) de Rondônia, Éder Dias, afirmou ainda que a realização do 28º fórum dos governadores da Amazônia Legal foi “uma oportunidade” para “trocar ideias e informações para a melhorar toda a região amazônica”.

 

Por Humberto Azevedo, enviado especial para Porto Velho.

 

O presidente do Departamento de Estrada e Rodagem (DER) de Rondônia, Éder Dias, afirmou, com exclusividade para o portal RDMNews, que o 28º fórum dos governadores da Amazônia Legal e o Consórcio formado pelos estados que integram a região são os “caminhos das pedras” para que os gestores dos nove governos estaduais amazônicos consigam captar recursos externos e investir em infraestrutura.

 

A declaração de Éder Dias aconteceu durante a realização do primeiro dia do 28º fórum dos governadores da Amazônia Legal, em 8 de agosto, no Palácio Rio Madeira – sede do governo de Rondônia. Na oportunidade, Dias afirmou, ainda, que a realização do encontro que reuniu os governadores do Acre, Gladson Camelli (PP); de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil); do Maranhão, Carlos Brandão (PSB); de Roraima, Antonio Demarium (PP); de Tocantins, Vanderlei Cardoso (Republicanos), foi “uma oportunidade” para “trocar ideias e informações para a melhorar toda a região amazônica”.

 

“Eu entendo que [o fórum dos governadores] é muito importante. É uma oportunidade de trocar experiências de ver o que está dando certo em outros estados. Nós [tivemos] oportunidades também de palestras, reuniões com bancos, para ver o fomento da infraestrutura. Os estados da região Norte precisam muito da infraestrutura. Aqui, na nossa Rondônia, em específico a gente tem tanto as commodities, os grãos, não é? Como o carro-chefe da economia, então, sem infraestrutura não se consegue transportar a produção, não é? Eu entendo que é uma oportunidade, primeiro, de receber estados co-irmãos e trocar ideias e informações para que a gente possa melhorar não só Rondônia, mas como toda a região amazônica”, falou.

 

“Então, nós tivemos ali reuniões com membros e representantes de bancos internacionais, do Banco Mundial, do BNDES, do próprio Ministério do Planejamento. E eu acho bom dar esse caminho das pedras, para orientar como fazer em que muitos estados já fazem esse tipo de financiamento para a captação de recursos, e eu entendo que isso seria a saída, não é? A válvula de escape. Porque a cada dia mais os orçamentos governamentais estão mais apertados. Então, essa busca de captação, não só nos bancos para financiamentos, mas também alguns fundos perdidos, [que também são] umas soluções para que a gente possa se desenvolver mais. Visto que o asfalto é caro, a infraestrutura é cara. Fazer uma manutenção de uma rodovia tem um custo bem alto. Então, é uma forma de resolver, ou diminuir a problemática dessa área”, complementou.

 

BANCO DOS BRICS

 

Questionado se o “New Development Bank” (NDB – sigla em inglês de Novo Banco de Desenvolvimento) e também conhecido popularmente como “Banco dos BRICS”, formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e outros cinco países como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã, presidida pela ex-presidenta brasileira Dilma Rousseff, poderia também ser uma fonte de investimento para financiar o desenvolvimento da região, o dirigente do DER rondoniense concordou. A China, maior parceira econômica e comercial do Brasil, é atualmente responsável por 52% das exportações brasileiras. 

 

“Eu acho que é importante também, não é? Na verdade, nós temos que buscar todas as formas, todas as maneiras, todos os ambientes possíveis e legais para, claro, conseguir esses recursos e desenvolver ainda mais a Amazônia. E, assim, eu entendo que é um ciclo, não é? Uma roda que vai girando. Com mais infraestrutura, é mais produção”, completou.

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