Na abertura do 28º fórum dos governadores da Amazônia Legal, Marcos Rocha exalta feitos da sua gestão em diversas áreas que colocam Rondônia em destaque no cenário nacional
O governador rondoniense do União Brasil falou, ainda, em entrevista coletiva realizada no Palácio Rio Madeira, que os boicotes de países europeus aos produtos brasileiros decorre do “protecionismo” travestido de defesa do meio ambiente. Ele ressaltou também que os estados amazônicos precisam “trabalhar forte” na bioeconomia.
Por Humberto Azevedo, enviado especial a Porto Velho.
Na abertura do 28º fórum dos governadores da Amazônia Legal, o governador anfitrião do encontro – Marcos Rocha (União Brasil) – exaltou nesta quinta-feira, 8 de agosto, os feitos da sua gestão em diversas áreas que colocam o estado de Rondônia em destaque no cenário nacional, como o terceiro maior produtor de proteína animal, a sexta melhor educação, e o menor índice de desemprego do Brasil. O fórum será realizado até esta sexta-feira, 9 de agosto.
Em seu primeiro dia de reuniões, o 28º fórum dos governadores da Amazônia Legal – que reúne os sete estados da região Norte do país (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e mais os estados de Mato Grosso (MT), no Centro-Oeste, e Maranhão (MA), no Nordeste, Marcos Rocha destacou as ações dos seus mandatos iniciado em 2019, após ser provocado pelo “ceo” do grupo Rede de Mídias (RDM) – João Pedro Marques, da importância de falar para o Brasil e para o mundo as “boas coisas que estão sendo feitas”.
O grupo RDM controla os sites RDM on line, que cobre os principais acontecimentos no estado de MT, e RDMNews – que cobre, em Brasília (DF), os registros ocorridos na política nacional, assim como os principais fatos da região Centro-Oeste. O Grupo RDM é responsável, ainda, pela publicação de revistas como “Amazônia Legal”, “Brasil S/A”, “Três Poderes”, “Agro Brasil”, “RDM Nordeste”, “RDM Sul-Sudeste”, “dentre outras publicações.
“Eu fico muito feliz com a sua fala. Olha, só! Rondônia vem avançando e como eu disse aqui anteriormente, Rondônia é ‘triplo A’ em capacidade de pagamento. A gente não tem atrasos. Nós temos professores, que acabei de dar aumento salarial, então, nós temos aqui professores ganhando bem, quase comparativo com [a média] do Brasil. Antigamente, [um] diretor de escola, ele tinha uma gratificação. Quando eu entrei no governo, o salário do professor era R$ 2,6 mil. Agora nós temos professores que ganham de R$ 8 mil a R$ 12 mil, fora a gratificação, que aqui em Rondônia, dependendo do tamanho da escola, vai até R$ 6 mil”, iniciou o gestor rondoniense.
“E isso reflete em quê? Por que a gente fez isso? Porque eu vejo que todos nós passamos pela educação, passamos pelas escolas, e eu sempre quis valorizar os professores. Não por eu ser também professor, mas porque eu queria valorizar os professores. A mesma coisa na segurança. Nós compramos carros [viaturas] blindados, nós compramos equipamentos novos, nós capacitamos praticamente 100% das nossas forças policiais, contratamos um novo efetivo. Enfim, a gente vem atuando em todas as áreas. E na área econômica, nós criamos vários projetos importantes, através da nossa secretaria de Desenvolvimento, que é a Sedec, por sinal, comandada pelo nosso vice-governador. Criamos o Proampe-RO [Programa de apoio às pequenas e microempresas e empreendedores de pequenos negócios do estado de Rondônia], onde nós temos muitas empresas, que foram criadas e mantidas pelo programa”, continuou.
JUROS BAIXOS
O governador Marcos Rocha destacou também que o Proampe-RO já concedeu pelo menos R$ 150 milhões “em empréstimos a baixos juros” para fomentar os negócios das pequenas empresas do estado.
“São milhões de reais. Inicialmente, com recursos do governo do estado e depois, nós tivemos a parceria com um banco que vem aí fomentando a economia, com juros baixíssimos, [em que foram concedidos] R$ 150 milhões em empréstimos a baixos juros e isso deu uma força para a nossa economia. O nosso gado é boi verde, boi criado no pasto. A carne, vocês vão provar já, já, carne maravilhosa, o nosso tambaqui, que nós temos comentado pelo mundo, e apoiado através da nossa secretaria de Agricultura para que os nossos produtores tenham todo o apoio”, ilustrou.
“Criamos um projeto que atende o produtor porteira adentro. A gente sempre atendeu fora da porteira, da propriedade. Agora, a gente atende dentro da propriedade com recursos do governo do estado e de acordo com a necessidade de cada produtor. Eu tive a alegria de ir numa pequena chácara, de um hectare, e nesse um hectare, ele tinha peixe, cacau, mandioca, leite, suínos, mamão, rosa do deserto e eu andei naquela pequena propriedade e ele disse para mim: ‘governador, antigamente, os nossos filhos queriam ir embora. Hoje, os nossos filhos querem ficar na terra porque está dando dinheiro. Então, aquilo que a gente aprendia na escola, do êxodo rural, não está acontecendo mais. Então, todas essas são medidas importantes que foram adotadas para que a gente pudesse alcançar o desenvolvimento”, pontuou.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
O gestor de Rondônia frisou a importância da assistência social para atender a população mais carente.
“E através da assistência social também, é bom dizer, nós temos aí dez mil vagas anualmente oferecida, de acordo com a necessidade de cada região a toda a população que está no CADÚnico e, desta forma, nós conseguimos ter também em Rondônia e esse é um dado importante, o menor índice de desemprego do Brasil. Rondônia hoje tem a sexta melhor educação do Brasil e logo, logo, a gente avança”, complementou.
PROTECIONISMO
O governador rondoniense do União Brasil falou, ainda, que os boicotes promovidos por alguns países europeus aos produtos brasileiros decorrem do “protecionismo” travestido de defesa do meio ambiente.
“O quê que o Brasil produz? E o quê que nós produzimos? A maioria dos estados. Comida que o mundo inteiro precisa. E nós temos um grande poder nas mãos. Um poder para alimentar o mundo inteiro. E com alimentação de alta qualidade. Uma vez, eu fui a um país, não preciso dizer qual, [em] que ele estava dizendo que o nosso peixe brasileiro não é aceito por lá por causa das embarcações que poluem os rios. Aí eu peguei e mostrei a essas autoridades, que Rondônia produz em tanques. Então, como a gente polui rios? Se a água sai dos tanques mais limpa do que entrou. [Em que] tudo é muito bem tratado, bem cuidado. Né? Então, eles não sabiam o que falar. Na verdade, é um protecionismo que se usa para poder dizer que não [se] compra por conta disso. Mas o objetivo, na verdade, é outro. É o protecionismo”, lembrou.
BIOECONOMIA
Por fim, Marcos Rocha ressaltou que os estados amazônicos precisam “trabalhar forte” na bioeconomia.
“A bioeconomia é importante. E é nela que a gente tem que trabalhar forte também. E mostrar ao mundo inteiro, que nós temos um grande poder aqui, e não podemos nos render a ninguém não. Não precisamos nos render. Nós somos fortes, capazes, temos indústrias, produzimos alimentos e quem quiser investir aqui na nossa região, em Rondônia, vai ser muito bem recebido. Agora o que o nosso jornalista falou aqui é verdade: já pensou lá, as pessoas saíram doentes, com infecção grave, não é verdade. E, agora, vem aqui nos nossos rios, aproveitar as praias, não é isso? Aproveitar as praias dos nossos rios para fazer pesca esportiva e poder comer uma peixada e uma carne maravilhosa que você não encontra no mundo inteiro a nossa picanha brasileira, não é verdade?”, finalizou.