Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem durante o lançamento da pré-candidatura do deputado do PL fluminense e ex-chefe da Agência Brasileira de Informação (Abin) à prefeitura do Rio. Ramagem é acusado pela Polícia Federal de ter espionado ilegalmente mais de 30 mil pessoas, dentre autoridades, empresários, jornalistas e políticos. (Foto: Pablo Porciuncula / AFP)

Chapa pura: Ramagem poderá ter vice mulher do próprio PL

Na avaliação do PL, chapa pura de Ramagem com uma vice mulher ajudaria a sigla cumprir cota de 30% do fundo eleitoral para candidaturas femininas. Por ter a maior bancada na Câmara dos Deputados, o PL terá direito à maior fatia do fundo. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o fundo eleitoral do partido este ano será de R$ 886,8 milhões.

 

O pré-candidato do bolsonarismo a prefeito do Rio de Janeiro, o deputado federal Alexandre Ramagem poderá ter como vice uma mulher filiada a seu próprio partido, o PL. Nos últimos dias, dirigentes da legenda no estado passaram a defender que o melhor caminho para o parlamentar seria uma “chapa pura” com uma mulher de vice.

 

Nos bastidores, lideranças da sigla citam o nome da deputada estadual de primeiro mandato Índia Armelau (PL) como uma das opções para a vice de Ramagem. O cálculo no PL é de que uma chapa pura com uma vice mulher ajudaria a sigla a cumprir a regra que obriga os partidos a destinarem no mínimo 30% do fundo eleitoral para candidaturas femininas.

 

CONSULTA AO TSE

Na última quinta-feira, 11 de julho, o PL fez uma consulta ao TSE para saber se um partido pode contabilizar na cota dos 30% repasses para uma candidata a vice-prefeita de outra legenda cujo cabeça de chapa seja da sigla detentora do fundo. Caso o TSE responda que “não”, lideranças do PL avaliam que a ideia de uma “chapa pura” para Ramagem com uma vice mulher do próprio partido ganhará ainda mais força.

 

Por Metrópoles

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